Veja como foi o quinto e decisivo dia de greve dos servidores públicos municipais de Itajaí e fique por dentro das próximas atividades.
Veja como foi o quinto e decisivo dia de greve dos servidores públicos municipais de Itajaí e fique por dentro das próximas atividades.
Os servidores públicos municipais de Itajaí decidiram, em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, 13, em frente à Prefeitura Municipal, acatar a proposta do governo até a próxima terça-feira, 17, por conta da garantia da revisão geral anual.
Mesmo com a indicação do governo municipal em conceder a revisão geral anual para a categoria de 9,32% a partir de agosto, os servidores decidiram pela suspensão do movimento até porque o ponto referente ao retroativo ainda será debatido na segunda-feira.
Segundo o município, o Projeto de Lei para conceder a revisão geral anual de 9,32% à categoria será enviado para a Câmara de Vereadores para votação em regime de urgência. A expectativa do movimento é lotar a Câmara de Vereadores na próxima semana, durante a votação, para pressionar os parlamentares.
O presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, avalia que o movimento segue vitorioso até agora, considerando que a reposição está sinalizada pelo governo. “No início, haviam falado que não era possível e hoje saímos do movimento de greve com o compromisso de encaminhamento da lei da concessão da revisão geral anual para a Câmara. Isso significa que nosso movimento surtiu efeito. Pautamos o governo, pois a proposta foi encaminhada por conta do movimento firme dos servidores.”
A manhã desta sexta-feira foi marcada por um avanço importante para o movimento de greve dos servidores públicos municipais de Itajaí. O procurador geral do município se reuniu com representantes do Sindicato e da comissão de greve para informar que o município irá conceder a revisão geral anual para a categoria de 9,32% a partir de agosto. O projeto de lei será enviado para a Câmara de Vereadores para votação em regime de urgência.
A medida de conceder o reajuste foi tomada após a decisão de dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina nesta quinta-feira, que mantiveram a decisão liminar da Vara da Fazenda de Itajaí ordenando a reposição salarial dos servidores, em ação movida pelo Sindifoz.
O pagamento retroativo a maio deste ano está sendo avaliado pelo município, através de um estudo de impacto financeiro que será apresentado ao Sindifoz na segunda-feira.
Diante da proposta feita pela procuradoria do município, o movimento de greve aguarda agora um documento oficial do governo municipal para deliberar sobre a continuidade ou não da paralisação. Uma Assembleia Geral na tarde desta sexta-feira será realizada assim que o documento for entregue à entidade sindical.
O Sindifoz também solicitou que os servidores do movimento de greve acessem a pauta de reivindicações disponível no site do Sindicato e levem para a Assembleia quais os itens que devem ser tratados com prioridade na negociação com o governo municipal, desde que não causem impacto financeiro.
A pauta de reivindicações está disponível em www.sindicatofoz.com.br/greveitajai
O quarto dia de greve dos servidores públicos municipais de Itajaí encerrou com a expulsão da Comissão de Negociação de Greve e de diretores do Sindicato pela Guarda Municipal de dentro da Prefeitura no início da noite. Os servidores aguardavam reunião com o prefeito desde às 11h da manhã, mas foram surpreendidos com a chegada da guarda no início da noite, informando que não havia mais ninguém no prédio do paço municipal.
No meio da tarde, dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina indeferiram pedido da Prefeitura de Itajaí e mantiveram a decisão liminar que ordena concessão da reposição dos servidores.
Enquanto a comissão de negociação se manteve no gabinete do prefeito durante a tarde, o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, fez o uso da tribuna da Câmara de Vereadores de Itajaí para defender a pauta de reivindicações dos servidores. O plenário foi ocupado por servidores do movimento de greve, respeitando a limitação imposta pela Casa Legislativa.
Ao retornar à Prefeitura Municipal com a expectativa de serem atendidos pelo prefeito Volnei Morastoni, o presidente do Sindicato e demais membros da diretoria e da comissão de negociação foram surpreendidos pela chegada da Guarda Municipal que, respeitosamente, pediu que todos se retirassem da prefeitura.
“Estávamos apenas aguardando pelo prefeito para dialogar sobre as nossas reivindicações. No entanto, fomos tratados como vândalos pelo prefeito, que decidiu chamar a Guarda Municipal para nos expulsar da Prefeitura”, desabafa Francisco Johannsen, presidente do Sindifoz.
O sindicato informa à categoria que a greve continua amanhã. Às 10h, haverá diálogo com os servidores em frente à Prefeitura, para deliberar sobre o encaminhamento do governo. A participação de todos é extremamente importante neste momento para mostrar a união dos servidores para a sociedade.
O Sindifoz reforça para os servidores públicos do movimento de greve de Itajaí que a GREVE NÃO ACABOU. Nesta sexta-feira, às 10h, haverá uma Assembleia Geral no local de concentração, em frente à Prefeitura, para deliberar sobre o encaminhamento do governo.
Diante de todos os acontecimentos desta quinta-feira, é fundamental que toda a categoria esteja presente para mostrar a força do servidor público de Itajaí!
A desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Denise de Souza Luiz Francoski, indeferiu nesta quinta-feira o pedido de efeito suspensivo do município de Itajaí à decisão liminar da Vara da Fazenda de Itajaí, que determinou a concessão da reposição salarial aos servidores públicos de Itajaí. O pedido do governo municipal era para que a decisão liminar fosse suspensa até que o recurso impetrado pelo município na ação movida pelo Sindifoz fosse apreciado pela justiça.
Com isso, a desembargadora manteve a decisão liminar da juíza Sonia Maria Mazzeto Moroso Terres, que deu o prazo de 15 dias úteis (a vencer em 17/08), para que o município conceda a reposição da inflação de 9,32%, conforme o índice IPCA de maio de 2019 a abril de 2021, seguindo a data-base da categoria.
Os servidores públicos municipais foram novamente às ruas de Itajaí para mostrar à população a sua luta pela reposição salarial na manhã desta quinta-feira. A categoria fez uma caminhada pelos bairros São Judas e Vila Operária, retornando para o ponto de concentração em frente à Prefeitura de Itajaí, com todo o suporte e segurança da Codetran. Por onde passaram, os servidores receberam o apoio e os aplausos da comunidade.
Na manifestação, os trabalhadores deixaram claro à população que não estão em greve por aumento salarial, mas sim pela revisão geral anual que não é concedida há dois anos, mesmo com uma decisão judicial favorável.
São servidores da Educação, Saúde, Assistência Social, Segurança, entre outras secretarias que estão na luta pelo seu direito e que durante toda a pandemia exerceram seu trabalho com muita dedicação, sem o devido reconhecimento por parte do governo municipal.
No final da manhã a comissão de negociação e representantes do Sindifoz foram até o gabinete do prefeito Volnei Morastoni para agendar uma reunião e permanecerão no local até que o chefe do Executivo, que retornou nesta quinta de Brasília, atenda a categoria.
A participação dos servidores públicos municipais de Itajaí na greve pela reposição salarial da categoria segue aumentando. Neste terceiro dia, mais de 1.300 servidores estiveram em frente à Prefeitura Municipal de Itajaí.
O presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, encerrou o terceiro dia da greve convidando toda a comunidade itajaiense para acompanhar a participação do sindicato na Câmara Municipal de Vereadores amanhã, a partir das 16h. A tribuna será usada pelo Sindifoz para defender a pauta de reivindicações da categoria. Contamos com sua presença!
A participação do sindicato também será transmitida pelas redes sociais da Câmara.
#VemPraLuta #VemPraGreve #GrevedosServidoresdeItajaí #Itajaí
O terceiro dia da greve dos servidores públicos municipais de Itajaí começou com uma série de falas dos grevistas em que a união e o fortalecimento do movimento foram ressaltados. A cada dia mais servidores estão aderindo à greve, com mais de 1300 servidores presentes, sinal de que a tentativa de desestabilizar o movimento de greve por parte da Prefeitura Municipal através de notas à imprensa não tem dado resultado.
A assessoria jurídica do Sindifoz também deu importantes esclarecimentos sobre assédio moral contra os servidores, outra estratégia que vem sendo usada para tentar desmobilizar a categoria. A greve segue legítima, seguindo todas as regras previstas em lei, e tem amparo do judiciário, que já reconheceu o direito do servidor em receber a reposição salarial através de decisão liminar.
Para fechar a manhã, servidores que são professores de educação física fizeram a categoria para mexer o corpo, em um momento de descontração importante para a saúde e para a mente dos grevistas.