O sexto dia de greve dos servidores da Educação de Itajaí foi marcado por uma visita muito especial ao movimento nesta segunda-feira, em frente à prefeitura. Familiares de alunos e as próprias crianças fizeram uma manifestação no período da tarde em prol da categoria e solicitando que o prefeito municipal cumpra o piso nacional do Magistério com urgência, para que as aulas voltem à normalidade na rede municipal.
Os familiares e as crianças também foram até o gabinete do prefeito para se manifestar, e apenas um pequeno grupo foi autorizado a entrar para uma conversa com a administração, enquanto o restante foi impedido de permanecer na recepção do gabinete, mesmo com crianças pequenas. Representantes do Sindicato, que acompanhavam o grupo, também foram impedidos de entrar na reunião com o governo municipal.
O Sindifoz realiza no sábado, 19/03, às 17h, uma Assembleia Geral para possível deflagração de GREVE com a pauta: “suspensão da revisão geral anual de 2021 por parte da Prefeitura”. A Assembleia terá transmissão ao vivo pelo Facebook do Sindicato: www.facebook.com/sindifoz.
A sua participação é muito importante!
Informações sobre a Assembleia:
Data: 19/03 (sábado)
Hora: 17h00 (primeira chamada) | 17h15 (segunda chamada)
Local: Transmissão online – www.facebook.com/sindifoz
Pauta: Possível deflagração de greve e suspensão da revisão geral anual de 2021 por parte da Prefeitura de Itajaí
Os servidores públicos municipais de Itajaí declararam estado de greve em Assembleia Geral realizada na tarde desta sexta-feira, em frente à Prefeitura de Itajaí. O estado de greve foi motivado pelo decreto publicado no dia 9 e divulgado hoje pelo município, em que o prefeito Volnei Morastoni suspende a revisão geral anual de 9,32% concedida em 2021 à categoria, após a realização de uma greve dos servidores.
De acordo com o departamento jurídico do Sindifoz, a decisão da suspensão da reposição salarial da categoria foi uma medida política do prefeito, tendo em vista que a decisão liminar do STF, usada como justificativa pelo município para a edição do decreto, não faz menção a suspensão da reposição. A decisão do STF suspende a decisão da vara da comarca de Itajaí do ano passado, que tratava diretamente dos impeditivos da Lei Federal 173, que não está mais em vigor.
Durante esta sexta-feira, o Sindicato já tomou os encaminhamentos legais para contestar o decreto no âmbito judicial. Seguindo os trâmites e prazos legais, uma nova Assembleia Geral será realizada no próximo sábado, dia 19, no formato virtual, para deliberar sobre a deflagração de greve de todos os servidores públicos municipais.
Greve do Magistério continua
A greve dos servidores do Magistério de Itajaí completou cinco dias sem nenhuma nova proposta do município à pauta de reivindicação. Iniciada na segunda-feira, a greve conta com a participação de cerca de 2000 servidores. A maioria das creches e escolas municipais foram afetadas.
Nesta tarde, uma comissão formada por representantes do Sindicato e dos profissionais do Magistério foi finalmente recebida por membros do governo, mas não houve avanço nas negociações. Até o final da tarde desta sexta-feira, o Sindifoz também não foi notificado de nenhuma ação movida pelo município questionando a legalidade do movimento grevista na justiça.
Em encontro com os servidores do Magistério em greve na manhã desta sexta-feira, 11/03, o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e o advogado Jaime Mathiola Júnior, da assessoria jurídica do Sindifoz, esclareceram dúvidas sobre o decreto do prefeito Volnei Morastoni, publicado no dia 9 e divulgado hoje pelo município, que suspendeu a revisão geral anual de 9,32% concedida em 2021 a todos os servidores, incluindo aposentados, após mobilização da categoria.
Os representantes do Sindicato esclareceram que não há, na decisão liminar do STF, qualquer menção a suspensão do reajuste, e sim à decisão da vara da comarca de Itajaí do ano passado, que tratava diretamente dos impeditivos da Lei Federal 173. Como a Lei 173 não está mais em vigor, a decisão por suspender o reajuste da categoria trata-se, exclusivamente, de uma decisão política do prefeito Volnei Morastoni. O Sindicato já está tomando os encaminhamentos legais para contestar o decreto no âmbito judicial.
Foi deliberada uma Assembleia Geral Extraordinária como todos os servidores públicos de Itajaí para esta sexta-feira, 17h, em frente à Prefeitura (com transmissão do Facebook do Sindifoz), para tratar do tema. Existe a possibilidade de a categoria deliberar por um estado de greve na Assembleia, que pode culminar em uma greve geral dos servidores de Itajaí, seguindo todos os trâmites e prazos legais para a realização da mesma.
O movimento de greve também recebeu nesta manhã representantes do Sintraseb, sindicato dos servidores públicos municipais de Blumenau, que falaram sobre a greve dos servidores de Blumenau, que com um dia de paralisação conquistou neste ano o cumprimento do piso nacional do Magistério e a reposição salarial da categoria, reforçando que não há nenhum dispositivo legal que impede a Prefeitura de Itajaí de realizar o mesmo no município.
Enquanto isso, os servidores da Educação seguem em greve em frente ao paço municipal, reivindicando o cumprimento do piso nacional do Magistério, conforme lei federal.
Assista ao vídeo do completo com as falas dos representantes do Sindifoz no movimento de greve na manhã desta sexta-feira:
O Sindifoz realiza nesta sexta-feira, 11/03, às 17h, uma Assembleia Geral Extraordinária em frente à Prefeitura de Itajaí para “discussão sobre a suspensão da revisão geral anual de 2021 por parte da Prefeitura”. A Assembleia também terá transmissão ao vivo pelo Facebook do Sindicato: www.facebook.com/sindifoz.
A sua participação é muito importante!
Informações sobre a Assembleia:
Data: 11/03 (sexta-feira)
Hora: 17h00 (primeira chamada) | 17h15 (segunda chamada)
Local: Em frente à Prefeitura de Itajaí (Transmissão online – www.facebook.com/sindifoz)
Pauta: Discussão sobre a suspensão da revisão geral anual de 2021 por parte da Prefeitura de Itajaí
Você sabe por que os servidores da Educação de Itajaí aderiram à greve? E como usar os porquês? Confira a aula da professora Rubia Cristina sobre a luta da categoria pelo pagamento do piso nacional do Magistério.
Servidores públicos do movimento de greve da Educação estiveram presentes na tarde desta quinta-feira na sessão da Câmara de Vereadores de Itajaí. Enquanto uma parte dos servidores foi autorizada a entrar, outro grupo se manifestou do lado de fora da Casa Legislativa devido a limitação de lotação do plenário por conta da covid-19.
Atendendo a uma solicitação do Sindifoz, o presidente da Câmara, vereador Marcelo Werner, suspendeu a sessão para que a comissão de negociação dos servidores e representantes do Sindicato pudessem dialogar com os vereadores a respeito da pauta de reivindicação, que é o cumprimento do piso nacional do Magistério.
No encontro, a categoria esclareceu dúvidas dos vereadores e reforçou que o cumprimento do piso é uma determinação de lei federal criada em 2008 e que o reajuste para 2022 foi definido pelo governo federal em setembro do ano passado, sendo que o mesmo deveria ter sido concedido em janeiro deste ano. Também foi justificado porque a proposta do governo de incorporar as gratificações para os professores já havia sido rejeitada em assembleia pela categoria.
Na segunda parte da sessão, os servidores acompanharam do plenário as manifestações de vereadores na tribuna em apoio ao movimento de greve e cobrando do Poder Executivo a abertura de negociações com a categoria e o cumprimento da lei federal que determina o piso nacional do Magistério.
Na noite desta quarta-feira, a Prefeitura de Itajaí enviou comunicado em tom de ameaça para os servidores públicos ACTs que estão participando da greve da Educação, informando que os mesmos deveriam retornar ao trabalho para não sofrer punições. Além de imoral, o documento fere o direito de greve previsto em lei, e a assessoria jurídica acionou nesta quinta-feira os responsáveis no Ministério Público do Trabalho, além de notificar a Prefeitura de Itajaí sobre o ato.
A resposta à intimidação da Secretaria de Educação foi dada na manhã desta quinta-feira: os ACTs permanecem na greve e fizeram questão de fazer uma manifestação em frente ao paço municipal para mostrar que continuam na luta pelo piso nacional do Magistério.
A assessoria do jurídica do Sindifoz também esteve nesta manhã no movimento de greve para dar esclarecimentos à categoria e reforçou que qualquer medida tomada pela prefeitura contra os ACTs grevistas, será imediatamente combatida em âmbito judicial pelo Sindicato.
A manhã desta quinta-feira, quarto dia da greve dos servidores da Educação de Itajaí, foi marcada por uma caminhada da categoria pelas ruas do centro da cidade. Com muitas faixas e cartazes, o objetivo da manifestação foi mostrar a força do movimento e dialogar com a comunidade sobre o motivo pelo qual a paralisação está ocorrendo, que é o não cumprimento do piso nacional do Magistério por parte do município.
Os cerca de 2000 servidores em greve reivindicam o cumprimento de uma lei federal de 2008, que estabeleceu o piso nacional do Magistério. O percentual de reajuste para 2022, que deveria ter sido concedido em janeiro, foi definido pelo governo federal em setembro do ano passado.
Após retornar ao ponto de concentração, em frente a Prefeitura de Itajaí, os servidores ouviram esclarecimentos do presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e do advogado Jaime Mathiola Júnior, da assessoria jurídica do Sindifoz, que reforçou que até a manhã desta quinta-feira, a prefeitura ainda não havia movido nenhuma ação de ilegalidade da greve no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Até o momento, o município também não buscou o diálogo com os representantes da categoria para solucionar a pauta de reivindicação dos servidores.
ACTs em greve
Na noite desta quarta-feira, a Prefeitura de Itajaí enviou comunicado em tom de ameaça para os servidores públicos ACTs que estão participando da greve da Educação, informando que os mesmos deveriam retornar ao trabalho para não sofrer punições. Além de imoral, o documento fere o direito de greve previsto em lei, e a assessoria jurídica acionou nesta quinta-feira os responsáveis no Ministério Público do Trabalho, além de notificar a Prefeitura de Itajaí sobre o ato.
A resposta à intimidação da Secretaria de Educação foi dada na manhã desta quinta-feira: os ACTs permanecem na greve e fizeram questão de fazer uma manifestação em frente ao paço municipal para mostrar que continuam na luta pelo piso nacional do Magistério.
A assessoria do jurídica do Sindifoz também esteve nesta manhã no movimento de greve para dar esclarecimentos à categoria e reforçou que qualquer medida tomada pela prefeitura contra os ACTs grevistas, será imediatamente combatida em âmbito judicial pelo Sindicato.
