Fortalecidos e mais unidos. É com esse sentimento que os servidores públicos de Navegantes encerraram na tarde dessa terça-feira, dia 2, o movimento de greve da categoria após 15 dias de paralisação. Em assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Região da Foz do Rio Itajaí (Sindifoz), a maioria dos servidores presentes acatou a nova proposta feita pelo governo, que contempla a maioria dos pleitos feitos pelos servidores.

Entre os pontos reivindicados pelo movimento grevista que foram contemplados estão: aumento do vale-alimentação a partir de maio, incluindo os servidores da Secretaria de Obras; reajuste no valor concedido na bolsa de estudos; concessão de licença prêmio através de um cronograma; conclusão de minuta do estatuto do servidor para avaliação do Sindicato até dia 13 de junho; reposição com trabalho das horas de greve, conforme cronograma a ser elaborado pelo Sindifoz; e extinção de qualquer processo movido contra o movimento grevista.

Com relação a revisão da tabela salarial, ficou estabelecido que a partir de maio será aplicado o primeiro índice de reajuste da tabela proposta pelo município em 2018, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal, apontada pelo município como impeditivo para um reajuste real de forma imediata. A categoria também irá acompanhar e cobrar a implantação da reforma administrativa, que segundo o município acarretará em uma economia de R$1,2 milhão ao ano.

De acordo com o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e com outras lideranças dos servidores que falaram na assembleia dessa terça, o movimento grevista encerra ciente de que avanços foram conquistados pelo esforço e persistência dos servidores de todas as áreas, que ao longo de 15 dias se mostraram resistentes na luta pelos direitos do coletivo. Ao todo, cerca de 800 trabalhadores passaram pelo movimento.

Além disso, foi destacado que mesmo com o término da greve, a categoria se manterá atenta ao cumprimento do acordo e unida para que mais avanços aconteçam em prol dos servidores.

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Em assembleia realizada na tarde dessa sexta-feira, os servidores públicos de Navegantes decidiram por unanimidade rejeitar parte da proposta do governo municipal e manter a greve da categoria, que chegou ao seu 13º dia nessa sexta. Com isso, a paralisação segue na segunda-feira, no mesmo local de concentração, próximo a via portuária e ao Corpo de Bombeiros Militar. O grande destaque da assembleia foi o fortalecimento do movimento, com vários discursos de servidores motivados pela continuidade da paralisação.

Embora o ofício entregue pela Prefeitura na manhã dessa sexta não contemple a maioria das reivindicações dos grevistas, por isso a manutenção do movimento, a semana encerrou com alguns avanços nas negociações. Três itens da pauta tiveram a concordância da categoria: o aumento do vale-alimentação para R$100,00 (desde que o benefício passe a valer a partir de maio), o aumento nos valores das bolsas de estudos e a conclusão do estatuto do servidor até o dia 13 de junho, quando uma minuta deve ser entregue ao Sindicato.

Por outro lado, a categoria ainda reivindica alguns pontos que considera fundamentais. A revisão da tabela salarial é o principal deles. Com relação a lei de responsabilidade fiscal, no qual o governo utiliza como argumento para não conceder o reajuste, o Sindifoz ponderou o que já foi debatido na mesa de negociações na quarta-feira.

O aumento pode ser concedido com o acréscimo de receitas do município previsto para o próximo quadrimestre, além da economia que a reforma administrativa trará aos cofres públicos, tendo em vista que o próprio prefeito Emílio Vieira alega já estar com o projeto pronto, porém não tem uma data fixada para encaminhar à Câmara de Vereadores. A previsão de economia, segundo o chefe do executivo, é de R$1,2 milhão ao ano.

A concessão de licença prêmio também não apresenta acordo entre o que foi proposto pela prefeitura e a solicitação da categoria, pois não há garantia efetiva de quando iniciarão as concessões. Os servidores rejeitam ainda a negativa do município a concessão de um benefício de valor semelhante ao vale-alimentação para os trabalhadores da Secretaria de Obras, tendo em vista que esses servidores não recebem o benefício.

Outro ponto debatido entre a categoria diz respeito a reposição das horas de trabalho do período em que estão em greve. Os servidores já se colocaram a disposição para repor essas horas de acordo com um cronograma estabelecido pela Prefeitura, como já ocorreu na greve de 2017. Porém, em ofício o Prefeito Emílio Vieira se nega em assumir a responsabilidade dessa vez, alegando que a situação deve ser decidida judicialmente.

O Sindifoz recebeu na manhã dessa sexta-feira uma nova proposta da Prefeitura de Navegantes em relação a pauta de reivindicações dos servidores públicos em greve a 13 dias. Com isso, o presidente do Sindicato, Francisco Johannsen, deliberou a realização de uma assembleia com o movimento para as 15h dessa sexta, onde a proposta será lida e avaliada pela categoria no local de concentração da greve.

A proposta é um desdobramento da rodada de negociação realizada na última quarta-feira, no qual representantes dos servidores e do governo municipal debateram item por item. Entre os pontos estão o aumento no vale-alimentação, a concessão de licença prêmio, revisão da tabela salarial, reajuste na bolsa de estudo, conclusão do novo estatuto do servidor e a reposição das horas em que os servidores estiveram na paralisação.

O auditório da sede do Sindifoz ficou lotado na noite dessa terça-feira para a assembleia geral dos servidores públicos municipais de Itajaí. No encontro, foi debatida e definida a pauta de reivindicações da categoria deste ano, que será levada ao governo municipal.

Servidores de diferentes áreas levaram suas principais solicitações e a pauta foi construída de forma conjunta, agregando também as reivindicações feitas em 2018, que em sua maioria ainda não foram contempladas pelo governo. Também foi definida uma proposta inicial de reajuste salarial, tendo em vista que a data base da categoria é em maio.

O Sindicato irá oficiar o município das reivindicações dos servidores e uma nova assembleia já foi agendada para o dia 11 de abril para debater o posicionamento da Prefeitura de Itajaí perante as solicitações da categoria. Em breve a pauta estará disponível também no site do Sindifoz.

Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Foz do Rio Itajaí (Sindifoz) e dos servidores públicos de Navegantes em greve participaram na manhã dessa quarta-feira de uma rodada de negociações com o prefeito municipal Emílio Vieira e sua equipe de governo. Durante cerca de duas horas, todos os itens da pauta de reivindicações do movimento grevista foram debatidos.

Ao fim do encontro, o Sindifoz solicitou que o governo formulasse uma proposta oficial para ser levada para avaliação em assembleia dos servidores. Porém, diante da negativa do prefeito Emílio Vieira em elaborar o documento, o Sindicato propôs então a confecção de uma ata relacionando todas questões colocadas em negociação. Durante o período da tarde, a ata foi protocolada pela entidade junto a Prefeitura e agora o Sindicato e a categoria aguardam uma resposta da administração municipal.

Enquanto isso, os servidores públicos em greve seguem em concentração próxima a via portuária e durante a tarde realizaram mais uma passeata até o centro da cidade. Nessa quarta-feira o movimento chegou ao seu 11º dia de paralisação e se mantém unido. Vale destacar que desde que chegou ao novo local, o movimento grevista não tem interferido na movimentação de trânsito do seu entorno, respeitando a comunidade e também as orientações de segurança repassadas pelas polícias militar e federal.

Os servidores de Navegantes chegaram ao décimo dia de greve nessa terça-feira com algumas novidades que deram maior visibilidade ao movimento. O novo local de concentração, localizado próximo a via portuária, chamou ainda mais a atenção da população para a paralisação da categoria. O reflexo foi sentido no apoio que a comunidade deu aos grevistas durante todo o dia.

Já durante a tarde, uma caminhada silenciosa, indo até o centro da cidade e retornando a concentração, também chamou a atenção da população para a greve dos servidores. Em clima de cortejo, os grevistas vestidos de preto também usaram ‘mordaças’ pretas, representando a tentativa de calar o movimento por parte da Prefeitura, através de uma ação que culminou em uma liminar restritiva da justiça.

Cumprindo determinação judicial, o Sindicato mantém o movimento a 200 metros de prédios públicos municipais, além de garantir o atendimento em 30% das unidades de saúde e educação do municipal.

Nessa terça-feira, os servidores também voltaram a rejeitar a proposta do governo municipal, que não contempla nenhuma das reivindicações da categoria. Por outro lado, uma nova rodada de negociações entre representantes do Sindifoz, dos servidores e da Prefeitura foi marcada para a manhã dessa quarta.

O movimento ainda recebeu nessa terça a visita de representantes de sindicatos de servidores municipais sediados em Blumenau, Brusque, Jaraguá do Sul e Camboriú, que manifestaram seu apoio e contribuíram no debate com a categoria sobre os rumos da paralisação.

A greve dos servidores públicos de Navegantes terá um novo local a partir dessa terça-feira, dia 26. A concentração dos grevistas será realizada próxima a Via Portuária, ao lado do Corpo de Bombeiros Militar. A mudança foi uma solicitação dos servidores e busca dar maior visibilidade ao movimento. Até o término das atividades do nono dia de greve, a Prefeitura Municipal não havia apresentado uma resposta oficial a contraproposta feita pelos servidores na última semana. Com isso, a paralisação segue sem previsão de encerramento.

O movimento, que iniciou na praça em frente a Prefeitura, teve que mudar de local por determinação da justiça, que impôs uma distância de 200 metros da greve para prédios públicos municipais. Desde quinta a concentração estava instalada na Praça Central da Praia.

Entre as reivindicações dos servidores está a revisão da tabela salarial de todas as categorias corrigindo falhas e defasagens, conclusão do estatuto do servidor público em um prazo de 30 dias, concessão da licença prêmio atualmente suspensa pelo governo, reajuste do vale-alimentação para R$100,00 por mês e criação de benefício de valor semelhante para os servidores da Secretaria de Obras.

Nessa sexta-feira (22/03) acontece uma manifestação nacional em defesa da previdência do trabalhador brasileiro. Em Itajaí, o ato acontece a partir das 16h na praça em frente a igreja Matriz e todos os servidores da região estão convidados a participar! Vamos juntos lutar pela nossa aposentadoria e contra essa reforma que ameaça nosso futuro!

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Os servidores de Navegantes rejeitaram em assembleia realizada nessa quinta-feira a primeira proposta oficial que o governo municipal fez ao movimento grevista após sete dias de paralisação. O dia também ficou marcado pela demonstração de força e a união da categoria, que mesmo com a mudança de local, manteve a mesma quantidade de adesões a greve, com mais de 700 servidores entre os períodos da manhã e da tarde na Praça Central da Praia.

O novo espaço foi definido em respeito a liminar do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que determinou que a mobilização deve ocorrer a 200 metros de prédios públicos municipais. Embora o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Região da Foz do Rio Itajaí (Sindifoz) não tenha sido oficiado da decisão até o final da tarde dessa quinta, optou por respeitar a decisão na qual teve acesso através da nota oficial da Prefeitura.

Na proposta entregue ao Sindifoz, o município manteve a posição que já havia adotado em reuniões anteriores, não contemplando a maioria dos pleitos da categoria. A única proposta aceita pelos servidores foi o reajuste dos valores das bolsas de estudo, com a condição da inclusão dos ACTs entre os beneficiários.

Com relação ao vale-alimentação, o município propôs um aumento parcelado, mas os servidores decidiram por manter a solicitação de reajuste único para R$100,00 por mês. Já a conclusão do estatuto do servidor teve proposta de 90 dias para ser concluída, mas o prazo estipulado em assembleia é de 30 dias. Enquanto a revisão da tabela salarial, que o município alega não poder executar no momento, terá a solicitação mantida pelos servidores.

Ainda segundo o Sindicato, uma das questões debatidas em uma reunião na terça-feira com o poder executivo, mas que não foi inclusa nas propostas oficiais, é a criação de um benefício de valor semelhante ao vale-alimentação para os funcionários da Secretaria de Obras, que não recebem o vale porque têm direito a almoço na própria secretaria.

Todos os itens deliberados em assembleia nessa quinta-feira serão entregues ao governo municipal pelo Sindicato através de ofício. Enquanto não há um acordo entre servidores e prefeitura, a mobilização segue no novo local.

Os servidores públicos de Navegantes foram unanimes em decidir pela continuidade da greve em assembleia geral realizada nessa quarta-feira, ao fim do sexto dia de paralisação. Atendendo a liminar expedida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a paralisação ocorrerá a partir desta quinta na Praça Central da Praia (próximo a quadra de futebol de areia), respeitando a distância mínima de 200 metros para os prédios públicos municipais.

Além disso, os atendimentos nas áreas de educação e saúde estão sendo revistos pelo movimento grevista, também em cumprimento ao que determina a justiça. Apesar de ainda não ter sido intimado oficialmente, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Região da Foz do Rio Itajaí (Sindifoz) tomou conhecimento nessa tarde da decisão e a apresentou aos servidores durante a assembleia. A liminar não considera a greve ilegal, mas sim impõe algumas restrições ao movimento, o que permitiu a categoria por decidir pela continuidade da paralisação.

O presidente do Sindicato, Francisco Johannsen, ainda lamentou a postura adotada pelo Poder Executivo, que ao longo de seis dias de paralisação não formalizou nenhuma proposta oficial as reivindicações da categoria. Para Johannsen, em vez de buscar contemplar os pleitos dos servidores para que a greve se encerrasse através de um acordo, o governo municipal preferiu ir diretamente a justiça numa tentativa de cercear o direito de greve dos trabalhadores.

Ademais, Johannen destacou que durante a reunião realizada na manhã de terça-feira com representantes do Sindifoz e dos servidores, o prefeito Emílio Vieira e sua equipe de governo sequer citaram que haviam ajuizado ação contra o movimento grevista. Pelo contrário, debaterem propostas verbalmente, e deixaram toda a categoria no aguardo de uma proposta oficial.