Você sabe por que os servidores da Educação de Itajaí aderiram à greve? E como usar os porquês? Confira a aula da professora Rubia Cristina sobre a luta da categoria pelo pagamento do piso nacional do Magistério.
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Comissão de negociação apresenta pauta de reivindicação da greve aos vereadores de Itajaí
Servidores públicos do movimento de greve da Educação estiveram presentes na tarde desta quinta-feira na sessão da Câmara de Vereadores de Itajaí. Enquanto uma parte dos servidores foi autorizada a entrar, outro grupo se manifestou do lado de fora da Casa Legislativa devido a limitação de lotação do plenário por conta da covid-19.
Atendendo a uma solicitação do Sindifoz, o presidente da Câmara, vereador Marcelo Werner, suspendeu a sessão para que a comissão de negociação dos servidores e representantes do Sindicato pudessem dialogar com os vereadores a respeito da pauta de reivindicação, que é o cumprimento do piso nacional do Magistério.
No encontro, a categoria esclareceu dúvidas dos vereadores e reforçou que o cumprimento do piso é uma determinação de lei federal criada em 2008 e que o reajuste para 2022 foi definido pelo governo federal em setembro do ano passado, sendo que o mesmo deveria ter sido concedido em janeiro deste ano. Também foi justificado porque a proposta do governo de incorporar as gratificações para os professores já havia sido rejeitada em assembleia pela categoria.
Na segunda parte da sessão, os servidores acompanharam do plenário as manifestações de vereadores na tribuna em apoio ao movimento de greve e cobrando do Poder Executivo a abertura de negociações com a categoria e o cumprimento da lei federal que determina o piso nacional do Magistério.
ACTs em greve, sim!
Na noite desta quarta-feira, a Prefeitura de Itajaí enviou comunicado em tom de ameaça para os servidores públicos ACTs que estão participando da greve da Educação, informando que os mesmos deveriam retornar ao trabalho para não sofrer punições. Além de imoral, o documento fere o direito de greve previsto em lei, e a assessoria jurídica acionou nesta quinta-feira os responsáveis no Ministério Público do Trabalho, além de notificar a Prefeitura de Itajaí sobre o ato.
A resposta à intimidação da Secretaria de Educação foi dada na manhã desta quinta-feira: os ACTs permanecem na greve e fizeram questão de fazer uma manifestação em frente ao paço municipal para mostrar que continuam na luta pelo piso nacional do Magistério.
A assessoria do jurídica do Sindifoz também esteve nesta manhã no movimento de greve para dar esclarecimentos à categoria e reforçou que qualquer medida tomada pela prefeitura contra os ACTs grevistas, será imediatamente combatida em âmbito judicial pelo Sindicato.
Servidores da Educação em greve realizam caminhada pelas ruas de Itajaí
A manhã desta quinta-feira, quarto dia da greve dos servidores da Educação de Itajaí, foi marcada por uma caminhada da categoria pelas ruas do centro da cidade. Com muitas faixas e cartazes, o objetivo da manifestação foi mostrar a força do movimento e dialogar com a comunidade sobre o motivo pelo qual a paralisação está ocorrendo, que é o não cumprimento do piso nacional do Magistério por parte do município.
Os cerca de 2000 servidores em greve reivindicam o cumprimento de uma lei federal de 2008, que estabeleceu o piso nacional do Magistério. O percentual de reajuste para 2022, que deveria ter sido concedido em janeiro, foi definido pelo governo federal em setembro do ano passado.
Após retornar ao ponto de concentração, em frente a Prefeitura de Itajaí, os servidores ouviram esclarecimentos do presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e do advogado Jaime Mathiola Júnior, da assessoria jurídica do Sindifoz, que reforçou que até a manhã desta quinta-feira, a prefeitura ainda não havia movido nenhuma ação de ilegalidade da greve no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Até o momento, o município também não buscou o diálogo com os representantes da categoria para solucionar a pauta de reivindicação dos servidores.
ACTs em greve
Na noite desta quarta-feira, a Prefeitura de Itajaí enviou comunicado em tom de ameaça para os servidores públicos ACTs que estão participando da greve da Educação, informando que os mesmos deveriam retornar ao trabalho para não sofrer punições. Além de imoral, o documento fere o direito de greve previsto em lei, e a assessoria jurídica acionou nesta quinta-feira os responsáveis no Ministério Público do Trabalho, além de notificar a Prefeitura de Itajaí sobre o ato.
A resposta à intimidação da Secretaria de Educação foi dada na manhã desta quinta-feira: os ACTs permanecem na greve e fizeram questão de fazer uma manifestação em frente ao paço municipal para mostrar que continuam na luta pelo piso nacional do Magistério.
A assessoria do jurídica do Sindifoz também esteve nesta manhã no movimento de greve para dar esclarecimentos à categoria e reforçou que qualquer medida tomada pela prefeitura contra os ACTs grevistas, será imediatamente combatida em âmbito judicial pelo Sindicato.
Movimento de greve da Educação de Itajaí já tem cerca de 2500 adesões
O terceiro dia de greve da Educação de Itajaí contou com cerca de 2500 servidores públicos municipais, apresentando um aumento no número de adesões em relação aos dias anteriores. A paralisação segue em frente ao paço municipal, enquanto o governo segue sem apresentar nova proposta ou negociação com os representantes da categoria.
Os servidores reivindicam o cumprimento do piso nacional do Magistério, que deveria ter sido reajustado em janeiro deste ano, conforme determina lei federal de 2008 e portaria do governo federal de setembro de 2021. Nesta quarta-feira, os servidores fizeram o uso da palavra pra esclarecer aos grevistas alguns pontos que o município insiste em divulgar através da imprensa de forma equivocada.
O professor de matemática Thiago Moreti, que gravou uma aula publicada nas redes do Sindifoz desmentindo algumas informações divulgadas pelo município, apresentou em dados que os profissionais do Magistério recebem um salário-base abaixo do novo piso nacional, reforçando a importância de a categoria se manter firme na luta por um direito que é garantido pela legislação.
Durante a tarde, os servidores voltaram a realizar uma caminhada no entorno da Prefeitura de Itajaí e manifestaram o pedido do cumprimento do piso nacional do Magistério. Nesta quinta-feira, o movimento continua a partir das 8h, no mesmo local.
Esclarecimentos sobre a greve dos servidores da Educação de Itajaí
Confira alguns esclarecimentos do advogado Jaime Mathiola Júnior, da assessoria jurídica do Sindifoz, a respeito da greve dos servidores da Educação de Itajaí.
Aula de matemática na greve: Itajaí não cumpre o piso nacional do Magistério
Nos últimos dias a Prefeitura de Itajaí tem se manifestado através de redes sociais e também da imprensa afirmando que já está pagando acima do piso nacional do Magistério aos servidores públicos municipais.
Com base nisso, o professor e servidor público de Itajaí, Thiago Moreti, preparou então uma aula para provar que essa informação da Prefeitura não passa de FAKE NEWS e que o piso dos profissionais do Magistério precisa, sim, ser reajustado para cumprir a lei. Assista a aula completa e tire suas dúvidas sobre o tema!
Sem negociação, greve dos servidores da Educação de Itajaí vai para o terceiro dia nesta quarta-feira
Os servidores públicos da Educação de Itajaí irão para o terceiro dia de greve nesta quarta-feira após mais um dia sem nova proposta ou negociação por parte do governo municipal. O movimento teve novas adesões nesta terça-feira e já conta com mais de 2000 servidores paralisados.
Durante a tarde de hoje, representantes dos servidores e do Sindifoz foram novamente ao gabinete do prefeito em busca de uma resposta para o ofício protocolado ontem pela entidade, mas foram informados de que o documento segue em análise na procuradoria do município. A categoria solicita o cumprimento do piso nacional do Magistério para todos os profissionais, conforme determina lei federal, e uma agenda urgente com o prefeito.
“É importante a comunidade entender que a categoria está procurando o diálogo com o governo, para resolver o mais rápido possível esta questão que está prejudicando diretamente a comunidade com a maioria das escolas e creches sendo afetadas pela greve. Infelizmente, o governo municipal, além de não cumprir a lei federal, não está se mostrando disposto a tratar do assunto com os representantes dos servidores”, destacou o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen.
A terça-feira também ficou marcada por dois momentos importantes envolvendo os mais de dois mil servidores em greve em frente à Prefeitura de Itajaí. No Dia Internacional da Mulher, o espaço foi aberto para que várias servidoras falassem sobre a importância da luta das mulheres em todos os setores da sociedade e as barreiras que ainda precisam ser enfrentadas, além de manifestações artísticas como música e poesia com o mesmo tema.
Os grevistas também realizaram uma caminhada no entorno do paço municipal, para demonstrar o seu descontentamento com a negativa do governo municipal em conceder o piso nacional do Magistério para todos os profissionais.
Maioria das escolas e creches de Itajaí aderiram à greve
O movimento de greve dos servidores públicos da Educação de Itajaí já teve adesão de profissionais do Magistério da maioria das creches e escolas da rede municipal. O levantamento foi feito na manhã desta terça-feira, durante o segundo dia de mobilização.
Além disso, em relação a manhã do primeiro dia, o movimento teve um acréscimo de mais de 100 participantes, totalizando cerca de 1700 grevistas em frente à Prefeitura de Itajaí na manhã desta terça-feira. Ao todo, a greve teve mais de 2000 adesões no primeiro dia.
A categoria reivindica o cumprimento do piso nacional do Magistério, garantido por lei federal e que o município de Itajaí se nega em cumprir em 2022.