Cerca de R$122 milhões em 37 meses. Este foi o alto custo aos cofres do município da terceirização na saúde de Itajaí nos últimos três anos, com contratos de emergência que iniciaram durante a pandemia e seguem com dispensa de licitação até o fim deste mês de maio de 2023. A terceirização foi o tema do uso da tribuna do presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, na Câmara de Vereadores de Itajaí na tarde desta terça-feira.
No mesmo período, o Sindifoz vem cobrando do município a realização de concurso público para suprir a demanda crescente nas unidades de saúde, porém a Secretaria de Saúde segue inerte em relação a isso. O último ofício enviado pelo Sindicato, em março deste ano, ainda não foi respondido pelo responsável da pasta.
Johannsen também destacou na Câmara que a contratação das empresas terceirizadas para substituir servidores do município deve ser relacionada como despesa de pessoal pela administração, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, porém não é o que vem ocorrendo em Itajaí. O Sindifoz irá denunciar a situação ao TCE e ao Tribunal de Contas da União.
O descontentamento dos servidores efetivos da saúde de Itajaí vai além da não realização de concurso público. Relatos de assédio moral nos locais, subordinação aos terceirizados, são situações que tem se tornado constantes.
É uma lástima o que está acontecendo com nossa saúde, espero que tomem providências. O sindicato está correto procurando ajudar os servidores.!