O primeiro dia da greve dos servidores públicos da Educação de Itajaí contabilizou cerca de 2000 servidores aderindo ao movimento nesta segunda-feira, dia 7, somando os turnos da manhã e da tarde. A categoria reivindica o cumprimento do piso nacional do Magistério, que é garantido por lei federal.
Durante a tarde, o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, e uma comissão formada por representantes dos servidores, protocolaram um ofício no gabinete do prefeito em resposta ao ofício enviado à entidade no final da tarde de sexta-feira pelo governo municipal.
No documento, o Sindicato solicitou com urgência uma reunião com o prefeito municipal e reforçou o posicionamento da categoria de que o movimento de greve permanece até que o novo piso nacional do Magistério seja concedido para todos os profissionais.
No gabinete do prefeito, o Sindicato foi informado de que a pauta estava em discussão no governo municipal, mas até o encerramento das atividades de hoje, não recebeu nenhum posicionamento oficial por parte da prefeitura. Dessa forma, o movimento de greve se mantém em frente a Prefeitura de Itajaí na terça-feira, dia 8, e a expectativa é que ainda mais adesões ocorram no segundo dia de paralisação.
Ainda nesta segunda-feira, o movimento de greve recebeu a visita de Luiz Carlos Vieira, coordenador estadual do SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina), que falou sobre a importância de a categoria lutar pelos seus direitos.
O piso nacional do Magistério é garantido pela Lei Federal 11.738/2008 e o percentual de reajuste de 33,23% para 2022 está publicado em uma portaria dos ministérios da Educação e da Economia, sendo necessária a adequação do município de Itajaí ao novo piso para cumprir o que determina a legislação.