Os trabalhadores da Saúde de SC protestam nesta terça-feira, 15, pedindo solução ao Governador para a questão do Samu. Cartazes dizendo “Resolve Moisés” cobram uma resolução do Governo do Estado para o abandono dos trabalhadores do Serviço de Atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), de Santa Catarina.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), os mais de 950 profissionais que atuam no Samu contratados pela OZZ Saúde seguem há quatro anos sem direito a férias, há três anos sem reajuste salarial e, como se não bastasse, sem FGTS. Entre outros prejuízos, enfrentam a precarização da infraestrutura das bases no atendimento diário.
Os trabalhadores entregaram um documento ao governador, destacando que “é preciso lembrar que, embora estes trabalhadores sejam contratados pela OZZ Saúde, prestam um serviço público essencial ao Estado. A falta de fiscalização e de exigência quanto ao cumprimento de contrato entre empresa e Estado, penaliza os trabalhadores que nada tem haver com a disputa entre governo e empresa.”
O Sindifoz alerta que essa é a realidade que os trabalhadores terão que enfrentar, caso a PEC 32, da Reforma Administrativa, seja aprovada. E esse é o objetivo do governo federal, precarizar os serviços públicos para mercantilizá-los logo depois. Como se não bastasse o desmonte dos serviços públicos, a PEC sugere alterações nas regras atuais para o funcionalismo que comprometem a continuidade de políticas públicas. Ou seja, além do funcionalismo público, os serviços prestados à população que mais necessita, serão comprometidos. É preciso dizer “NÃO” à PEC 32!