Greve dos servidores da Educação de Itajaí é mantida pela categoria

O movimento de greve dos servidores da Educação de Itajaí continua nesta quarta-feira, dia 17. Em reunião virtual realizada no final da tarde desta terça-feira, a ampla maioria dos servidores em greve decidiram pela manutenção da paralisação das atividades presenciais, continuando apenas com o trabalho de forma remota.

Na assembleia de greve foi apresentado o ofício do governo municipal, que solicitava a suspensão da greve até sexta-feira, no aguardo das medidas restritivas que o governo do Estado pode anunciar até esta data. Para a categoria, a paralisação não pode aguardar mais dias, porque há uma necessidade imediata de frear o nível de contaminação nas escolas de Itajaí e a única forma de fazê-lo nesse momento é com a suspensão das aulas presenciais.

A greve leva em consideração ainda o colapso do sistema de saúde, em especial dos atendimentos nas unidades de saúde do município, que estão sobrecarregadas, além da falta de leitos de UTI disponíveis em Santa Catarina. Nesta segunda-feira, a servidora da Educação Kelen Patrícia Domatos faleceu por conta da covid-19 sem ter acesso a um leito de UTI.

Também foram confrontados os dados apresentados pelo município e os dados oficiais coletados no próprio Jornal do Município de afastamentos de servidores da Educação em fevereiro, que ultrapassa o número de 170 pessoas, muito mais do que o informado pela prefeitura e próximo ao levantamento feito pelo Sindifoz junto aos servidores.

O departamento jurídico do Sindicato também fez uma apresentação do amparo legal da greve dos servidores da Educação, que está seguindo todos os protocolos garantidos em lei para ocorrer, e reforçou que qualquer conduta abusiva por parte da direção das escolas ou da Secretaria de Educação na tentativa de cercear o direito de greve dos servidores deve ser reportada ao Sindifoz.

 

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