O Sindifoz não tem medido esforços para restabelecer um diálogo com a Prefeitura de Navegantes no que diz respeito as revindicações dos servidores e o cumprimento dos acordos feitos na greve de 2019. Também estão em pauta a revisão geral anual, já que a data-base em Navegantes é no mês de janeiro, bem como o reajuste do piso nacional do magistério. Porém, o município não se mostra disposto em atender a categoria.
Nesta terça-feira, representantes do Sindicato estiveram no paço municipal para falar com o prefeito Emílio Vieira no período em que o mesmo realiza atendimento a comunidade, mas tiveram o seu acesso negado. A informação recebida era de que o prefeito não atenderia naquele momento, mas que até o final do dia uma agenda com o Sindicato seria marcada pela chefe do gabinete. Entretanto, nenhuma data foi apresentada ao fim do prazo.
Desde a última quinta-feira, o Sindifoz já buscava o agendamento de uma reunião com o prefeito, mas não obteve um retorno positivo por parte da administração municipal.
Assim como em outras vezes ao longo do último ano, o Sindifoz oficiou hoje a Prefeitura para que uma reunião fosse agendada com o chefe do Poder Executivo. Entre as solicitações incluídas neste ofício estão o reajuste de 12,84% para o magistério, seguindo o reajuste do piso nacional da categoria para 2020; concessão da revisão geral anual de 4,31% a todos os servidores, de acordo com o índice IPCA dos últimos 12 meses; e reajuste do vale-alimentação para R$150,00. Além disso, a revisão da tabela salarial, que estava prevista no acordo de greve firmado em abril e ainda não foi cumprida, também faz parte das reivindicações.
Vale ressaltar que ao longo de 2019 os servidores de Navegantes já demonstraram o seu descontentamento com a forma como o prefeito Emílio Vieira tem conduzido o relacionamento com a categoria e seus representantes, conforme destacado em assembleias realizadas pelo Sindicato.
Já a reforma administrativa, no qual Emílio se comprometeu em reunião com o Sindicato e com os servidores que seria enviada para aprovação da Câmara no último ano, também não foi apresentada ainda.